sexta-feira, 20 de junho de 2025

Oração Diária - 22.06.2025


Oração Contemplativa

Desperta em mim, Senhor, a verdade que me revela em Ti, para que, perdendo-me em amor, eu me torne pleno em luz. Amém.

Reflexão sobre a oração
Esta oração contempla o núcleo metafísico do Evangelho: o paradoxo da perda que gera plenitude. Ao confessar Cristo, o ser se vê chamado a abandonar as máscaras do ego e entrar no movimento da entrega. “Perder-se em amor” não é anulação, mas transfiguração — é abrir-se ao Cristo interior que conduz à luz da verdadeira identidade. O caminho da cruz torna-se assim o processo evolutivo da alma que, ao esvaziar-se, revela o que jamais poderá ser destruído: a centelha divina que une, eleva e plenifica.


Oração de Cura

Cura-me, Senhor, da ilusão do ego, para que eu te confesse com a vida, tome minha cruz e viva em Ti. Amém.

Reflexão sobre a oração

A cura que esta oração invoca é interior: libertar-se do ego que busca salvar-se a si mesmo à margem da verdade. Inspirada em Lucas 9,18-24, ela expressa o movimento do coração que, ao reconhecer o Cristo, assume a cruz — não como peso imposto, mas como caminho de sentido e comunhão. Confessar com a vida é viver de forma coerente com a verdade que se descobre. Assim, curar-se é alinhar-se ao Amor maior que transforma o sofrer em oferenda e a perda em plenitude.

Oração Meditativa

No silêncio me perguntas, Senhor,
e minha alma treme ao responder.
Não com palavras, mas com amor,
quero, em Ti, aprender a ser.
Toma minha cruz, dá-me Tua luz,
que eu Te confesse no meu viver.

Reflexão sobre a oração

Esta oração nasce da pergunta central do Evangelho: “E vós, quem dizeis que Eu sou?” Não se trata de uma resposta teórica, mas de uma entrega existencial. A alma, colocada diante do Cristo, reconhece que a verdadeira resposta não se dá por fórmulas, mas por transformação. Ao pedir para aprender “a ser” n’Ele, a oração se alinha à jornada do discipulado: negar o ego, tomar a cruz — símbolo da liberdade escolhida — e viver a confissão de fé como ato contínuo de comunhão. Aqui, o Cristo não é ideia, mas vida encarnada no coração desperto.


Oração a São Tomás Moro

São Tomás, farol na treva,
consciência livre e fiel,
guia os que buscam na névoa
a verdade além do véu.
Seja a tua calma firmeza
nossa luz no tempo cruel.

Reflexão sobre a oração

Esta breve súplica a São Tomás Moro evoca o seu papel como símbolo da consciência desperta e da fidelidade serena à verdade. O “farol na treva” representa o discernimento espiritual que não se deixa cegar pelo poder ou pela conveniência. A “calma firmeza” é a virtude de quem sabe que a verdadeira liberdade se enraíza na adesão íntima à verdade que transcende, mas que habita o coração humano. Não é uma oração por vitórias externas, mas por clareza interior — para que, como ele, sejamos capazes de permanecer fiéis àquilo que é justo, mesmo quando tudo ao redor convida à renúncia da alma.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

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Salmo

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