Oração Contemplativa
Luz que habita o âmago, purifica meu desejo, transforma o olhar em chama que revela a essência pura do amor eterno e verdadeiro, Amém.
Reflexão:
Esta oração transcende o simples pedido e se torna uma invocação à essência profunda do ser, onde o olhar e o desejo não são meros sentidos, mas portais para a revelação da verdade interna. Ao pedir a purificação da luz que habita no âmago, reconhecemos que a transformação verdadeira se dá no centro do ser, na comunhão com a realidade última do amor. Assim, o olhar que antes podia causar divisão torna-se chama que ilumina e une, refletindo a harmoniosa integração entre o humano e o divino. Esta invocação convida à abertura para a plenitude, onde o amor eterno não é apenas ideal, mas experiência viva.
Oração de Cura
Senhor, cura minha visão interior para que eu veja com pureza transformadora, renuncie ao desejo que fere, e viva em amor fiel e íntegro, Amém.
Reflexão:
Esta breve invocação retoma o ensinamento do Evangelho que nos chama a purificar o olhar e a intenção antes de qualquer ação. Ao pedir a cura da visão interior, reconhecemos que a verdadeira transformação nasce na fonte dos desejos. Renunciar ao que dilacera o coração é preparar solo fértil para o amor autêntico e duradouro. A oração articula cura, liberdade e responsabilidade, lembrando-nos de que a integridade interna sustenta toda relação. Assim, cada gesto torna-se expressão de fidelidade e respeito mútuo, refletindo a plenitude de um ser reconciliado.
Oração Meditativa
Senhor, purifica o olhar que toca sem mãos,
Desvenda em mim o desejo que fere e dispersa.
Faz do meu coração altar de fidelidade,
Onde o amor não se perde em ilusões fugidias.
Dá-me coragem de renunciar ao que me divide,
E ser inteiro na verdade que liberta.
Reflexão sobre a oração:
Esta oração brota do convite radical de Jesus à integridade interior. Não se trata apenas de evitar o mal exterior, mas de ordenar o desejo para que ele se torne expressão de amor verdadeiro. O olhar, aqui, é símbolo da intenção profunda: ele pode construir ou destruir, libertar ou aprisionar. A oração pede purificação, não repressão; lucidez, não medo. Renunciar ao que divide é abrir espaço para a unidade do ser, onde o corpo e a alma caminham em harmonia. Ao buscar essa inteireza, o ser humano afirma sua liberdade essencial: ser fiel ao Bem mesmo no silêncio do pensamento.
Oração a Santo Antônio de Pádua e Lisboa
Antônio, fogo oculto em carne vestida,
Mostra-me a estrada onde Deus é Vida.
Tu que buscaste o Altíssimo no silêncio,
Guia-me à fonte do Amor imenso.
Faz-me palavra viva, sem ruído,
Como luz que acende o sentido.
Reflexão sobre a oração:
A oração a Santo Antônio é um convite à interioridade lúcida e ativa. Nela, o coração humano reconhece que o verdadeiro caminho não é feito de imposição, mas de revelação silenciosa. Como Antônio, somos chamados a ser tradução da Luz em meio à matéria, expressão de sentido no aparente caos. Ao pedir por direção, não se implora por atalhos, mas por fidelidade ao movimento profundo da existência. Ser palavra viva é tornar-se elo entre o Invisível e o visível, é oferecer-se como espaço onde o Espírito encontra repouso e ação. Assim, a oração nos reconduz ao núcleo da liberdade — aquela que brota da escuta e do dom de si.
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