Oração Contemplativa
Faz de meus olhos janelas da eternidade e de meus ouvidos harpas do Verbo, para que eu habite teu Mistério desperto. Amém.
Reflexão sobre a Oração:
Essa oração é um ato de entrega à contemplação pura, onde ver e ouvir se tornam expressões da alma que despertou à realidade do Espírito. Inspirada em Mateus 13,16-17, ela aponta para um estado de consciência onde o sensível é transfigurado pela presença do invisível. Os olhos já não buscam formas, mas significados eternos; os ouvidos não colhem ruídos, mas vibrações do Verbo silencioso. Orar assim é desejar ser instrumento e espaço do Eterno, um ser aberto ao Mistério, onde a liberdade interior encontra sua plenitude no consentimento silencioso à Verdade que tudo permeia.
Oração de Cura
Cura-me, Senhor, para que meus olhos vejam tua luz e meus ouvidos escutem tua voz, e eu viva desperto no teu amor. Amém.
Reflexão sobre a Oração:
Nesta breve súplica, condensamos o profundo anseio por uma cura que vai além do corpo: trata-se da cura da consciência, da percepção obscurecida, da escuta esquecida. Inspirada no Evangelho, a oração expressa o desejo de ver com clareza e ouvir com o coração — capacidades que nos reconectam ao sentido da existência. Curar-se é recuperar a liberdade de estar presente diante do real, reconhecendo, em cada instante, o toque sutil do Eterno. Quando se ora assim, a alma se alinha com a verdade e começa, silenciosamente, a renascer.
Oração Meditativa
Abre meus olhos, Senhor, para o que não se vê,
E meus ouvidos, para o silêncio que fala.
Faz-me atento ao instante em que o eterno passa,
E desperto ao sentido oculto das coisas simples.
Que eu escute o que tantos desejaram ouvir,
E veja a luz que sempre esteve em mim.
Reflexão sobre a Oração:
Esta oração é um convite à escuta profunda e ao olhar transfigurado. Inspirada nas palavras de Jesus, ela nos lembra que ver e ouvir são dons que florescem na interioridade silenciosa e desperta. Não se trata de olhos físicos ou de sons audíveis, mas de uma consciência afinada com a presença do Sagrado no cotidiano. A oração torna-se, assim, uma escola de percepção: nela aprendemos que o essencial não é oculto por distância, mas por desatenção. Ao orar com este espírito, descobrimos que já habitamos o Reino — basta abrir os olhos e ouvir.
Oração a Sant’Ana e São Joaquim
Guardai os que esperam no silêncio,
Vós que gerastes a aurora da Luz.
Fazei de nós terra de confiança,
Onde a Promessa floresça sem ruído.
No ventre do tempo, semeai esperança:
Que nossa alma prepare os caminhos do Cristo.
Reflexão sobre a Oração:
A oração aos santos Joaquim e Ana é mais do que um pedido: é um retorno ao princípio da confiança. Orar a eles é reconhecer que o invisível se constrói com gestos fiéis, com o silêncio que espera e a ternura que acolhe. É aceitar que cada pessoa é um espaço sagrado onde o eterno deseja habitar. Eles nos inspiram a viver como terra fértil da promessa: não buscando visibilidade, mas coerência com a luz interior. E quando se ora assim, cada palavra se torna semente, cada silêncio um altar, e cada gesto, um gesto de eternidade.
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